quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Formandos Teatro 2010


"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é."

Caetano Veloso, em: Dom de Iludir


Estamos formando no Curso de Teatro este ano e talvez ano que vem muitos já não estejam aqui na cidade, tenham ido embora e até mesmo feito outras escolhas. Não importa. O que nos interessa é este momento presente e único e que se esvai aos poucos sem que a gente dê conta disso. Afinal de contas, estamos tão atribulados com tudo que temos que fazer, e assim esquecemos às vezes este quatro anos impensáveis que vivemos e que não voltarão. O que nos interessa agora é viver cada segundo, porque não sabemos quando a vida nos juntará novamente. É beloeste momento. Lembrar de cada um, com suas difuculdades, atribulações e outros bichos. Lembrar de cada desafio vencido por cada um, pelas dores e alegrias causadas por cada um. E rir disso. Sim, porquenos resta a alegria de cumprir esta etapa tão árdua, mas, por tantas e tantas, tão deliciosa. Só posso agradecer a você que paricipou junto comigo nesta jornada. Valeu! Guardaremos todas as alegrias e elegias bem no fundo do peito!!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cidade da Arte e da Cultura e dos Tolebas: Para onde anda a cultura de Montes Claros???




 
É triste, mas o slogan de “Cidade da Arte e da Cultura” não combina com esta cidade, pois os artistas são tratados como se nada fossem, como se a nossa opinião não valesse nada, aliás, não vale nada. A Prefeitura e a Secretaria de Cultura agem com descaso para com os artistas e a arte. Se é que sabem o que é arte. Não possuem nenhum respeito pelos trabalhadores da arte e da cultura desta cidade.

Arbitrariamente (sim, porque nada foi comunicado à classe artística, e quando seria?), perderemos um espaço cultural, a, para mim, eterna Casa do Tambor (localizado na Av. Dep. Esteves Rodrigues, 52, Centro, ao lado do Point do Açaí), sim, porque como um “ato de burrice” ao trocar a administração a dois anos atrás, foi trocado também o nome deste espaço para Arte e Oficio, nunca se viu isso antes. Como se troca o nome de um espaço cultural? E agora, não o teremos mais, como fui informado pela administração da Secretaria de Cultura. A partir de 16 de dezembro o espaço referido não pertencerá mais à Prefeitura, não será um espaço público, como hoje, ainda, é. Um espaço alternativo, já que não se investe em espaços culturais nesta cidade, porque arte aqui não é nada. Mesmo com todas as deficiências de estrutura que possui, pois não tem iluminação, som, enfim, não possui estrutura nenhuma das quais necessita um espaço cultural, é um espaço onde com o esforço da classe artística, e tão somente, se tornou um espaço importante na cultura local.

Talvez, você esteja se perguntando: o que tem a ver com isso? Pode ser que você não tenha nunca apresentado ali, ou até mesmo, nunca freqüentado o espaço, mas já era um espaço referencia no circuito artístico, e agora não o teremos mais. Não se trata apenas de um prédio, mas sim da forma como somos tratados. Vou usar aqui um termo utilizado por uma jornalista que admiro muito de um jornal local: Cidade dos Tolebas. Sim, é isso que somos: tolebas, por aceitar de forma passiva tudo que esta secretaria e administração vêm fazendo com a cultura.

Há alguns meses, tivemos um encontro com o Sr. Tadeu Leite, onde na oportunidade lançamos a Lei e Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (que serão míseros, 1,5% do orçamento da cidade, ou seja, não vai chegar aos 200 mil reais, uma mixaria, diga-se de passagem), que não saiu do papel até hoje, e ninguém questiona nada. Somos tolebas por aceitar zero investimento em cultura. E porque não se investe em cultura? Falta de Cultura também mata um povo, assim como falta de saúde, de educação, de segurança. Cá entre nós, está faltando é vergonha na cara dos tolebas, por aceitar tanta falta de descaramento da administração municipal em ter esse descaso todo com a população que os elegeu.

Mas voltemos ao nosso espaço cultural Casa do Tambor, que será fechado em 16 de dezembro de 2010, agorinha mesmo. Será que devemos aceitar calado mais esta atitude da administração municipal? Eu creio que não. Queremos sugestões do que podemos fazer para evitar isso, não apenas uma manifestação ou um ato político, mas também uma explicação por parte da prefeitura, que não se manifesta de forma nenhuma, através do Sr. Secretario de Cultura Ildeu Braúna, que nada representa à classe artística. Queremos uma resposta sobre mais este lamentável fato que em nada comove a administração.

Não queremos perder um espaço cultural.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Incrições abertas para a oficina em Montes Claros




 
(imagens e informações retiradas do blog: http://mambembemoderno.blogspot.com/)

Depois do sucesso nas cidades de Uberlândia e Juiz de Fora, chegou a vez da comunidade de Montes Claros receber a oficina itinerante do Projeto Mambembe Moderno. Estão abertas, até o dia 27 de novembro, as inscrições para a Oficina de Criação e Construção de Bonecos de Garrafa PET para teatro e artesanal para venda e Interpretação Teatral com Bonecos, do marionetista Catin Nardi. A oficina é destinada para o público a partir de 18 anos: artesãos, arte-educadores, associações comunitárias, pessoas com conhecimentos básicos de teatro e trabalhos manuais, alunos e profissionais de artes cênicas e plásticas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Secretaria de Cultura de Montes Claros (Praça Dr. Chaves, nº 32), das 7h às 18h, ou pelo e-mail cianavegante@globo.com.

A oficina itinerante faz parte do Projeto Mambembe Moderno, da Cia Navegante Teatro de Marionetes, patrocinado pela Petrobras, e será ministrada de 27 de novembro a 5 de dezembro, no Espaço Cultural Arte e Ofício (Av. Deputado Esteves Rodrigues, nº 22, Centro, em Montes Claros).

A oficina possui um aspecto social no qual utiliza a garrafa pet como um produto sustentável, com um alto grau de acabamento que pode ser uma fonte de renda através da construção de bonecos artesanais. E há o aspecto artístico, de criar cenas e personagens de teatro de bonecos com técnicas de dramaturgia. Os bonecos são construídos com matéria prima de fácil acesso, como as garrafas PET, fita crepe, tecido, cola quente e tesoura. Segundo o marionetista Catin Nardi, a produção dos bonecos não ultrapassa R$10,00 e posteriormente eles podem ser vendidos por um valor maior.  
No dia 5 de dezembro acontece a Mostra Resultado com os alunos da Oficina. Será encenada uma peça no Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez (Av. João Chaves, 438, São Luiz), às 18h e a entrada é franca.Mais informações sobre as inscrições pelos telefones (38) 3229-3456 ou 3229-3458 ou (31)3557-3927.